Estado ampliou em 50% a sua capacidade de geração própria em menos de sete meses
O estado havia rompido a marca dos 1 GW em 3 de dezembro de 2021, partindo de 500 MW em outubro de 2020. Ou seja, para evoluir de 1 GW para 1,5 GW, foi preciso metade do tempo necessário para a instalação dos 500 MW anteriores – entre 500 MW e 1 GW. Vale lembrar que os primeiros 500 MW paulistas levaram mais de sete anos para serem concretizados.
“Há uma justificada corrida pelo sol, tendência que deve continuar no segundo semestre, em decorrência das mudanças na cobrança da TUSD para os pedidos de acesso protocolados a partir do ano que vem”, avalia o presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), Guilherme Chrispim.
Os proprietários de sistemas de GD que ingressarem na rede a partir de 6 de janeiro de 2023 passarão a pagar um porcentual da Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD), de acordo com o Marco Legal da Geração Distribuída (Lei 14.300/2022). Em São Paulo a classe de consumo residencial é a predominante, respondendo por 805 MW; logo atrás vem as conexões de estabelecimentos comerciais, com 448 MW. Destaque também para as áreas rural e industrial, com 139 MW e 93 MW, respectivamente.
A energia solar é a mais utilizada pelos produtores e consumidores de energia paulistas, com 1,485 GW ou 99%. Mini e micro termelétricas estão em segundo lugar (9,9 MW), seguidas de Centrais Geradoras Hidrelétricas – CGH (3,7 MW). “Nos próximos anos precisamos aproveitar melhor as possibilidades em biomassa e resíduos sólidos urbanos”, complementa Chrispim.